
‘’Devias de telefonar-lhe, e contar-lhe que tens saudades’’ –
Sei que devia mas não o faço, o orgulho não permite, e a falta de informação sobre o facto de todo o seu afastamento não permite que o faça! – Sei que estou a morrer de saudades tuas, e que adorava que tivesses comigo nesta altura, sei que precisava das tuas palavras e de todos os conselhos que já me tiveras oferecido, sei que por trás de uma montanha existe sempre outra ainda maior, certo? – Devia ligar-te a contar que preciso de ti ainda do meu lado, e que esta forma estúpida que te afastaste de mim me magoou muito e mesmo que não percebas e não saibas, eu ainda sinto muito a tua falta. – Faço ou fazia tudo por ti, em todo o tempo que estive do teu lado, mesmo com todas discussões que tivéramos tido, em todas as noites que adormeci amuada e chateada por não teres concordado num capricho meu, mas na manha seguinte eu voltava a estar lá para ti, para partilhar um dia inteiro de sorrisos. – Devia de ligar-te a perguntar o porque que já não estas mais comigo, a minha vida continua difícil sem ti. Não o faço! Não posso e não devo! Se queres testar o meu sentimento e a saudade que sinto por ti, estas a fazer o teu melhor papel, mas não esperes que te possa dar noticias, sabes que o meu orgulho não vai permitir, o teu telemóvel nunca vai tocar com uma mensagem minha, nem o meu nome vai aparecer no visor. Ainda penso em todas as aventuras, e vídeos partilhados, em sorrisos, em conversas e sobretudo em momentos tu não? Era capaz de largar tudo e dar-te um abraço do fundo do meu coração, e mostrar que nunca me esqueci nem esquecerei de ti. Conhecias-me tão bem quanto eu própria me conheço, sabias o que me irritava e o que me fazia feliz, sabias o que eu queria e o que eu desprezava. –CONHECIAS-ME ! Não tenho duvidas alguma que ainda não me conheças, sou a mesma pessoa, com os mesmos sonhos, mesmos planos e ainda faço os mesmos erros, um dia vou aprender! – Continuo a ser mimada e faço as minhas birras. Ainda faço os meus filmes e sou insegura, ainda choro pelos mesmos motivos, pelos mesmos amores e desamores que tu próprio conhecias. Ainda faço as escolhas erradas e não sei dizer NÃO a quem deveria de dizer. Ainda faço aquelas expressões de cara que tu próprio gozavas, ainda falo da mesma maneira, e digo as mesmas coisas. – Ainda canto musicas pimbas pela rua e faço aquelas cenas ridículas. Eu não mudei, nem vou mudar. Eu sou a mesma com os meus defeitos e qualidades que conheceste há muito tempo atrás, lembras-te? Ainda sei me rir de vídeos do youtube que víamos, e adoro os desenhos animados. Não mudes também, porque eu nunca vou mudar e o que somos seremos sempre assim. Tenho saudades tuas amigo.
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