11 novembro, 2010

N*


Perdoa-me todas as vezes que te fiz chorar, que não soube estar do teu lado e que me viste desistir do que temos. Eu sabia que as vezes era difícil ouvir o que tinha a dizer, e entender o que a minha mente complicada transmitia. Perdoa-me das vezes que te levava ao limite, para me compreenderes. Perdoa-me quando eu ia embora e não deixava pegadas para me voltares a seguir, perdoa-me se errei todas as vezes que gritei mais alto contigo, ou se fui imatura. Perdoa-me todas as vezes que fui tão fraca e não soube pedir desculpa. Perdoa-me todos os dias que não te soube amar da melhor maneira. Perdoa-me não ficar por perto e ficar ausente. Perdoa-me por te magoar todos os dias, mesmo sem me aperceber. Perdoa-me! Mas, amor não queria que fossemos de outra maneira, porque foi assim que te aprendi amar, foi assim que aprendi a ver-nos na perfeição que somos, mesmo quando fica difícil acordar de manha e saber que ontem tivemos uma mini discussão, eu sei que depois vais estar ali para me receber de braços abertos, és o meu melhor mundo. Perdoa-me! Amo-te agora.

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Incerta

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Vivi iludida durante tanto tempo, julgando o que amor era feito de grandes arrebatamentos! Até o será, certamente, para os espíritos apaixonados. Mas tem de haver muito mais. Momentos perdidos no tempo não enchem os dias(..)Apaixonamo-nos por aquilo que não conhecemos e amamos aquilo que conhecemos(..)Quando duas pessoas foram tão próximas como nós e viveram essa proximidade de uma maneira única, aquilo a que tão raramente podemos chamar intimidade, há marcas que ficam para sempre na nossa memoria, sendo por isso inútil, e até ingénuo, tentar apaga-las… Tu vives em mim por tudo o que representaste de bom e que foste de mau.