meio amor.

Não cheguei a perceber o porque de teres voltado, e mesmo confusa de o porque teres vindo assim bem devagarinho quase para não me aperceber que provavelmente também sentes saudades das coisas, não consegui parar de pensar o motivo de tudo o que fizeste. Sei que agora voltaste a ir, como também saberei que voltaras a vir quando eu já tiver quase corada do amor que feriste, quando eu já nem sequer pensar o que será feito de ti, e por onde andas em que caminhos vagueias, voltas para te alimentares de mim, o mais que puderes, é esse o espírito dos fracos amores, ou dos amores que naturalmente não conseguimos esquecer, mesmo que tenhamos que nos envolver com várias pessoas, só para tentar matar a sede do amor, que saberás que não poderá manter-te vivo, vais-te alimento daqueles que ainda te conseguem dar força para te manteres de pé, quando descobres que é em vão e estarás no chão, voltas a vir carregar as tuas baterias. É triste e lamentável e ainda para mais fútil, ver-te morrer assim, e na verdade a mim não me custa nada, porque eu sei que não existe amores assim, não te posso amar da maneira mais estúpida que existe. Há um dia para nos libertamos, há um dia para fechar as portas, há um dia para não te receber mais. Há um dia que chega de saber realmente de ti, afinal quando vais embora não dizes o motivo, porque que eu te tenho que receber todas as vezes que chegas, o amor não é assim, e lamento que tenhas aprendido amar desta maneira. Faz boa viagem meu meio amor, porque na verdade dás tudo a meio.