Não existe nada de errado entre nós, ate porque nunca houve nada de certo não é verdade?

Escrevo-te mais uma carta, mais uma no meio de tantas outras que já te tivera escrito em varias alturas, escrevo-te para me exprimir melhor, visto que as palavras quando falamos nunca são as certas, ou porque fica sempre algo por dizer, e depois de bater a porta do carro é que me recordo do que te devia ter dito e não disse, ou recordo-me das coisas que já tiveram passado, e a raiva consegue descontrolar-me… Por outro lado quero dizer-te tantas outras coisas, que sei que deverias ouvir, mas acabaras por dizer que é o meu orgulho a falar, e isso desanima-me, ou quando te grito, e as lágrimas sufocam-me só querias que não fala-se. Sabes tão bem quanto eu, porque de certa maneira não és burro nenhum e sabes as coisas tão bem quanto eu que tenho mil coisas para te dizer, e que estão atravessadas na garganta, mas não te direi, não agora, irei fazer esse papel mais tarde, só porque quero que entendas que eu tenho razão do que estou a fazer, mas quero que entendas por ti, não porque te estou a dizer. Ainda me roubas os sonhos, atormentas os meus dias, e mudas o meu humor de cinco em cinco minutos, esqueci-me de dizer-te isto da ultima vez, aceito que foi o meu orgulho dessa vez que não permitiu que te contasse isso. Admito que tenho saudades de ti, mas isso terei sempre, e disso tu nunca vais esquecer nem duvidar, sabes tão bem quanto eu, que até tu terás saudades de NÓS! Mas sabes, quero dar-te o meu conselho, vê o teu mundo, tudo aquilo que é teu, vê o que andas a fazer não só a ti, mas a todas as outras pessoas que estão contigo na tua vida, aprende a ver mais além, mas sozinho, não deixes que mais uma vez te digam o certo ou errado…. Agora não te escrevo mais, despeço-me de ti, pelo menos até há minha próxima carta dirigida a ti….