Eu sei que a tua vida passa sempre a grande velocidade, como tudo há tua volta, só fica contigo quem desespere de vontade de rastejar aos teus pés, e quem não o faz, mandas embora. As vezes fica-te bem ouvires o que tenho a dizer, mesmo quando não digo nada que tenha jeito, gostava que ouvisses não só palavras que te digo, mas que olhasses nos meus olhos e percebesses aquilo que estou a transmitir através deles, porque lembra-te:’’os olhos não mentem, enquanto a boca o faz’’. De vez em quando gostava que largasses esse orgulho que trazes sempre contigo, e o metesses de parte, ele que não viesse contigo, e ficasses apenas tu. As vezes queria que sentisses, o que senti quando rasgas o meu coração, e o dessas em mil pedaços caídos no chão, e nem tens a delicadeza de apanhar os cacos, apenas passas por cima e é indiferente a forma de como me deixas. Eu sei que consigo deixar-te os nervos há flor da pele, que te levo a pontos extremos, e gritas o quanto puderes. Eu sei que é difícil, e cada dia que passa percebemos que é difícil entender um ao outro. Agora voltei a fazer as malas, não é que já as tivesse desfeito da ultima vez, faltava guardar umas ultimas peças, que já não sairão do mesmo sitio. Sabes, eu achava que os erros a gente cometia e nunca mais os voltávamos a cometer, estava enganada, e certamente tu também… E sabes o que tive a certeza novamente, é que não estávamos mesmo destinados um ao outro, tinhas razão, eu não conseguiria viver com alguém que a vida passa a alta velocidade, que não sabe o certo e o errado e muito menos com alguém que é tão inseguro e imaturo. Eu não conseguiria ficar com alguém que hoje pede Sim amanha quer Não e daqui a cinco minutos fica no Talvez… E para te concluir, eu não conseguiria ficar com o mundo igual ao teu, é demasiado pequeno para nós os dois, e a raiva que sinto por ter acreditado em palavras do vento. Voltei a sentir-me feliz, por já não fazeres parte novamente da minha vida…