Já abri imensas vezes o blog a pensar se deveria escrever ou não. Começava a escrever e depois perdia a vontade de o fazer, não porque não queira escrever sobre ti, ou porque não tenho palavras para falar sobre nós ou do dia que hoje se encontra. Não recebi resposta da mensagem enorme que te tivera mandado ontem há noite, não tive qualquer piu desse lado, o telemóvel hoje não brilhou, a luz não se acendeu, e nem uma mensagem recebi pelo menos tua. Não obtive nenhuma resposta sobre o que te tivera escrito ontem, depois de lágrimas, de gritos e sufocos que tentei tapar com almofada que juntos já deitamos a cabeça e fizemos planos sobre um futuro que ainda vem distante mas que quiseras que fizesse parte do mesmo. Hoje já não sei se o queres, se continuas com os mesmos planos ou se eles são os mesmos mas que me incluías nos mesmos. Não te vou perguntar nem tenho coragem para o fazer, o Para Sempre não existe e nós não vamos ficar juntos esse tempo todo, eu tenho a certeza disso mais do que nunca. Hoje completamos os nossos oito meses, e como é obvio e como é natural todos os meses escrevo algo bonito no meu cantinho, agradecer o facto de estares comigo e de me fazeres feliz, é provável que hoje volte a escrever se me falares, ou se tiver alguma resposta tua, nem que seja para te despedires de mim. Admito que já tivemos mais perto de acabarmos como as historias infantis do ‘’e viveram felizes PARA SEMPRE’’. Hoje estamos na parte em que não sabemos o que vira a seguir, o que nos vai acontecer, a onde vamos cair desta vez. Já ouvi a mesma musica uma centena de vezes, já li todos os textos que tivera escrito para ti, em alguns deles a lágrima caiu, em outros apercebi-me que isto é a minha rotina em relação a ti, que sempre foi assim eu é que já não me recordava como as coisas eram antigamente, e admito que tenho saudades da sexta-feira tenho saudades dos medos que nela trazia assim que eu abria os olhos, pelo menos no dia a seguir acordava cheia de certezas, coisa que hoje já não sei exactamente o que isso é. O telemóvel não toca, e não sei nada de ti, ainda esperei que me surpreendesses que era apenas uma partida da tua parte e que me virias ver hoje, mais uma vez me enganei… Não me culpes por isso, mas não te consigo desenhar assim, não consigo acreditar em ti quando me fazes destas coisas. Não consigo nem quero que sejas assim, pelo menos com nós. Oito meses, o dia que me custou mais a escrever sobre nós… Desculpa. 

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