Sempre nos vi desta maneira, quase a alcançar a perfeição e nela tocarmos com a ponta dos dedos, e sentirmos a plenitude de sermos o que somos, quando te vi a entrar por aquela porta a dentro em pleno Agosto, quase que nem me acreditei que eras o que hoje és, é certo que nunca tenho a certeza do que chegas a ser em concreto, porque consegues ser mais do que aquilo que eu vejo, e passas sempre aquilo que eu sinto. Diria realmente que contigo vejo as coisas de varias maneiras, vejo
tudo de varias formas diferentes, das vezes que estas comigo só te quero para mim e das vezes que vais embora espero pelo teu regresso com o coração nas mãos á espera que voltes a entrar pela mesma porta e fiques comigo durante horas. Não te consigo definir, porque não existe palavra certa para te justificar, és demasiado incógnito, mas torna-se tudo perfeito com todas as incógnitas que juntas pelo caminho, pelos mistérios que deixam, pelas meias palavras que ditas, pelas meias frases que citas, pelas meias conversas que sussurras, diria até que formam tudo a meio, mas é algo de bom. Não te quero de outra forma, nem sabia o que era ter-te de outra forma, és quase tão inconstante que surpreendes de qualquer forma, todos os dias um bocadinho, tanto faz que seja pelo lado negativo ou positivo, és de surpreender e ainda bem, não se torna tudo tão igual. Sem ti não me era, disso quase que tenho a certeza, aprendi a viver contigo do meu lado, a ter-te sempre mais um pouco que ontem e de certa forma diferente do amanha, tenho muito que aprender contigo, ainda mais do que aquilo que já me ensinaste, e espero que venha sempre mais. Duzentos e trinta e dois dias. :$

Ele é as metades porque tu o completas.
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