22 outubro, 2010


Part I



Fartei-me, desta vez espera que antes de ires embora tenho muita coisa a acrescentar há ultima carta que te deixei, e muita coisa deixei de escrever-te para não te magoar, hoje fartei-me.



Querido amor de uma vida, eu deixei-te entrar tão depressa, que não me apercebi das consequências que trazia a tua visita á minha vida, nunca pensei seriamente nos estragos que poderias fazer, e sem me aperceber, quando dei por mim a minha vida já estava as voltas, tal e qual como a tua, e não havia saídas, enquanto tu procuraste um atalho errado, eu fui há luta, não gosto de atalhos, são frios e sombrios, até porque acaba sempre por trazer consequências ainda maiores (mais tarde, acrescento). Agora que ainda estou exactamente no mesmo sitio onde estava na ultima vez que me deixaste, e ainda sem descobrir algum tipo de caminho a seguir, apercebo-me que tinhas realmente razão, era tudo uma passagem, e não havia certezas de nada, não quero mais amores estragados, por isso já passaste de validade, faz boa viagem. Deixa-te de meias palavras, sempre deste tudo a meio, acrescenta o outro meio há tua solução. Não venhas mais com palavras decoradas…. (volto mais tarde para acrescentar o que falta).

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Incerta

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Vivi iludida durante tanto tempo, julgando o que amor era feito de grandes arrebatamentos! Até o será, certamente, para os espíritos apaixonados. Mas tem de haver muito mais. Momentos perdidos no tempo não enchem os dias(..)Apaixonamo-nos por aquilo que não conhecemos e amamos aquilo que conhecemos(..)Quando duas pessoas foram tão próximas como nós e viveram essa proximidade de uma maneira única, aquilo a que tão raramente podemos chamar intimidade, há marcas que ficam para sempre na nossa memoria, sendo por isso inútil, e até ingénuo, tentar apaga-las… Tu vives em mim por tudo o que representaste de bom e que foste de mau.