Não sei quantos dias faltam para te ver diante dos meus olhos, uma luz surgir depois de me perder nos teus braços, e juntos tocarmos no céu. – É sempre assim que eu nos imagino, a tocar no céu e estarmos tão longe de lhe tocar. Eu sei que da ultima vez que te vi, obriguei-te a fazer as malas, obriguei-te a fazer o teu caminho sem que me pudesses incluir nos teus planos falhados, disse-te umas quantas palavras que te pudesse ferir o coração, só porque eu acho que sou suficientemente forte para não precisar de ti, nem de viver de nós. Recorda-me se alguma vez falhei, ou se ouviste algum grito, depois de me magoares, se algum dia reclamei depois de me deixares sentada no sofá e fechares-me a porta com muita força, só para me avisares para não correr atrás de ti. Lembra-me se algum dia, te liguei a despedir-me de ti. Tenho a plena noção que não. Voltas a magoar-me, eu volto a matar-te, voltas a tocar-me, eu volto a humilhar-te, voltas a vir ter comigo, eu volto a destruir-te. Voltas a mandar-me noticias, eu volto a ignorar-te, todos os dias. Imortal, é aquilo que eu sou, e tu não podes tocar-me mais. Não existe mais feridas, não existe mais fantasmas. Não existe mais monstros, eu não sou uma banda desenhada, lembras-te? Não existe, vilões, não existe príncipes e muito menos princesas, não existe castelos e muito menos ‘’E viveram felizes para sempre…’’. Voltas assassinar a palavra amor, que tão bem sabia escrever, voltas assassinar as minhas noites, e os meus dias de sorrisos, e eu volto a matar-te, se voltas a vir ter comigo. Não tens sete vidas, há um dia que te mato de vez, Hoje é o dia….

Não podemos viver os dois na mesma historia, um fica o outro vai.. Tu foste!