Escrevo amor para simplificar tudo o que carrego em mim sobre nós. Não te escrevia de outra forma, não conseguiria nos definir de outra palavra. Existe palavras que tem a capacidade de simplificar tudo, por isso aceito a forma de como esta consegue classificar tudo o que nos pertence. Em dias, lembro-me que quando te escrevi, citei o tempo, ele que era tão escasso, e que naturalmente em dias já tivera sido nosso, e que nos deixou de pertencer, recordo-me bem o quanto lhe escrevi a criticar, e sem medo algum, acusei-o de praticamente tudo o que ele nos submetia. A verdade é que estava realmente chateada, e acabei por culpar tudo há minha volta e pela primeira vez, fui cobarde e culpei algo, que não poderia ser julgado. “O TEMPO ELE É NOSSO, PERTENCE-NOS”, e se não tivéssemos a capacidade de o dominar, não poderíamos estar juntos, é como se fossemos ‘’dominadores de feras’’, ele é automaticamente obrigado a fazer o que lhe mandamos, é dominado por nós, e a atenção vai praticamente toda para o mesmo, visto que é o actor principal. Não deixarei mais que ele nos tente dominar, não tem estudos suficiente para tal, nem sequer nos conhece. O tempo, voltei a senti-lo como o já tivera sentido em tempos atrás, é apenas nosso.