04 novembro, 2009

Esta noite tenho a certeza que não preguei olho uma única vez, tenho a certeza que se fechei os olhos por trinta minutos foi demais, já estou de pé e com um péssimo humor matinal como é normal, daqui a nada faz vinte e quatro horas que estou a pé e logo hoje que precisava de dormir, o sol já entra pela minha sala a dentro o lugar a onde me encontro e fiz questão de abrir as janelas pra o deixar entrar, esperava que hoje fosse um dia de chuva, como não dormi de noite e a ouvi cair pensei que ficasse cá o resto do dia mas contudo não ficou e foi-se embora e trouxe consigo o sol, que sinceramente não gosto nada, mas certamente tenho que aceitar, tinha que dormir se havia dia que tinha que fechar os olhos era hoje depois da longa conversa que se encontra logo á tarde, mas confesso que o problema de não ter pregado olho durante a noite inteira deve-se ao conhecimento do que vem ai, e sinceramente estou assustada ou aterrorizada qual das duas expressões se encaixara na perfeição que venha o diabo e que escolha. Já me encontro com a musica nos ouvido é sempre assim que me consigo levantar, afinal de contas é com ela que ando o dia inteiro esteja a fazer o que tiver que fazer, nem que seja sempre as mesmas quero lá saber, ainda nem a cara lavei e nem vontade tenho, estou extremamente cansada mas voltar pra a cama seria um tédio porque voltaria a dar voltas e voltas e nem por um minuto conseguia voltar adormecer. Tenho milhares de episódios na minha cabeça e centenas de coisas pra expressar logo á tarde, e ainda nem sei como começar cada uma delas, tenho pavor de como as coisas vão acabar e sobretudo que o meu mau feitio fale mais alto e que o meu orgulho venha em pune e ai é que irão ser elas. É o terror da minha mente a ganhar vida, são actos involuntários não dá porque os segurar acontecem. Uma semana depois dos seis meses, frisar bem isso, e não esquecer que devo falar com delicadeza e nada de arrogância sei que não gostas, mas se estas magoado eu também estou, tanto ou mais do que tu, igual ou parecido agora menos? Isso não, e tu sabes que não. E se estamos como estamos foi porque deixamos que as coisas chegassem a onde chegaram, e quando queria conversar as coisas nunca ficam bem esclarecidas, e não te preocupes a culpa não é tua, desta vez a culpa é toda minha, deixei o medo falar mais alto com a insegurança de te perder por algo que provavelmente iria soltar e não queria perder-te. E pronto sem crer ou sem crer já estou eu pra aqui a começar a conversa de logo, é mais forte do que eu e porque sempre fui melhor na parte da escrita a expressão cada devaneio meu do que propriamente a falar, fico sempre nervosa e acabo por só dizer asneiras. Vou continuar com a musica nos ouvidos e logo se vê o que acontece. Volto em breve.

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Incerta

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Vivi iludida durante tanto tempo, julgando o que amor era feito de grandes arrebatamentos! Até o será, certamente, para os espíritos apaixonados. Mas tem de haver muito mais. Momentos perdidos no tempo não enchem os dias(..)Apaixonamo-nos por aquilo que não conhecemos e amamos aquilo que conhecemos(..)Quando duas pessoas foram tão próximas como nós e viveram essa proximidade de uma maneira única, aquilo a que tão raramente podemos chamar intimidade, há marcas que ficam para sempre na nossa memoria, sendo por isso inútil, e até ingénuo, tentar apaga-las… Tu vives em mim por tudo o que representaste de bom e que foste de mau.