Já nem escrever, sei.

Hoje deixei de parte as inseguranças do medo derivada á escrita, não peguei numa caneta com uma tinta preta nem numa folha velha encontrada numa estante pronta a ser posta pra o lixo, peguei apenas numas teclas de um computador, pronto a serem utilizadas pra a escrita, já que deixei de escrever algum tempo, não sei o motivo do afastamento da minha escrita de certa maneira vai fazer um ano que o perdi, mas voltei a reencontra-lo logo após a força de vontade de esquecer o passado que deixou uma dor em mim, já que ele não faz parte dos meus dias, não escrevo por algum motivo especial, já não tenho essa capacidade de dias especiais apenas vivo momentos importantes, momentos que se vão vivendo e perdendo com o tempo. Diria eu que tem todas estas palavras que tenha escrito, falo de uma dor quase ou nada explicita, é verdade não digo que não, mas contudo é uma dor que não magoa, é uma dor insignificativa, quase que nem se nota, quase que nem se cheira, é quase nada vivida. Vamos então deixar de parte a dor fantasma, e relembrar os monstros, eles que ultimamente não fazem parte da minha vida, foram-se embora ou quiseram esquecer-me ainda bem digo. Agora parei sem me relembrar de algum aspecto importante a ser referido, parei eu sem saber o que escrever, agora percebes porque que o deixei de fazer? Não tenho motivos mais pra escrever, espero que o dom regresse de novo para casa e eu o espere, com os olhos em lágrimas e agradeça por ter voltado as origens.