06 setembro, 2009

Ate sempre.


Acreditas que já nem sei chorar de tristeza, já nem isso sei fazer, já nem tristeza consigo desenhar, choro de raiva e de ser tão burra, choro por todas as vezes que me avisaram e de nada percebi, choro por ser tapada e por não perceber as bocas que me mandavam, choro por me tentarem abrir os olhos e eu não conseguir perceber o que diziam, choro por ser assim, por ter-te desenhado de uma maneira e tu seres outra completamente diferente, sei que devemos confiar, mas confiar? Como posso confiar em coisas que estão diante de mim? E que me estão a destruir? Como posso confiar nisto, diz-me tu? Não posso. Hoje vou-me embora. Não volto nunca mais.

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Incerta

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Vivi iludida durante tanto tempo, julgando o que amor era feito de grandes arrebatamentos! Até o será, certamente, para os espíritos apaixonados. Mas tem de haver muito mais. Momentos perdidos no tempo não enchem os dias(..)Apaixonamo-nos por aquilo que não conhecemos e amamos aquilo que conhecemos(..)Quando duas pessoas foram tão próximas como nós e viveram essa proximidade de uma maneira única, aquilo a que tão raramente podemos chamar intimidade, há marcas que ficam para sempre na nossa memoria, sendo por isso inútil, e até ingénuo, tentar apaga-las… Tu vives em mim por tudo o que representaste de bom e que foste de mau.