04 agosto, 2009

É a saudade.


Sabias que a saudade as vezes dá cabo de mim?
Sim sabia.

É verdade, quando não te toco é como se as coisas não fizessem sentido, tenho saudade da tua voz da expressão do teu olhar, do teu toque, e do teu cheiro, tenho saudades dos abraços, de ficar colada em ti durante uma tarde seguida de te ouvir, é como sou viciada na tua voz não percebo mas sempre essa mesma voz que me fascinou tanto, procuro-te todos os dias, quando não te consigo sonhar porque as vezes é difícil não te conseguir desenhar, talvez o monstro do medo se apodere de mim, e me faça crer roubar-me de ti, naturalmente aprendi que acima de ti não se encontra mais ninguém, tudo por ti pra ti sobre ti, em ti. Não te ver á cinco dias é como se passa-se meses e meses sem estar contigo parece que já não estou contigo á tanto tempo e na verdade só passaram cinco dias, como aguentei eu tanto tempo sem te tocar anteriormente admito que se fosse hoje, talvez não me habituaria a esta ausência, ou então de certa maneira acabaria por me habituar é tudo uma questão de tempo. Já tivemos situações bem piores, já me mimaste tanto e logo a seguir perdi o mimo, como já deste tão pouco e de um momento pró outro começaste a dar de mais, são as fases do menos bom á melhor. Talvez te encontre amanha, quando vieres talvez me abrace a ti e diga no teu ouvido que tive saudades tuas, ou então nem irei fazer nada disso, porque de certa maneira estou um pouco magoada com a tua ausência de fim de semana, não te culpo nem condeno és mesmo assim, ou então não eras e quando te conheci habituaste-me mal, talvez digo eu. Quando ouvir o som de batarem na porta e saber que seja tu, o friozinho dá o primeiro sinal de vida que ainda esta em mim, como acontece sempre, e já estamos juntos algum tempo, mas ele nunca se vai, é a melhor sensação e admito que nunca te aconteceu tal coisa um dia tinha que ser a primeira vez, como tudo o que vivo contigo é sempre a primeira vez. Ate amanha, espero por ti enquanto te sonho no mar.

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Incerta

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Vivi iludida durante tanto tempo, julgando o que amor era feito de grandes arrebatamentos! Até o será, certamente, para os espíritos apaixonados. Mas tem de haver muito mais. Momentos perdidos no tempo não enchem os dias(..)Apaixonamo-nos por aquilo que não conhecemos e amamos aquilo que conhecemos(..)Quando duas pessoas foram tão próximas como nós e viveram essa proximidade de uma maneira única, aquilo a que tão raramente podemos chamar intimidade, há marcas que ficam para sempre na nossa memoria, sendo por isso inútil, e até ingénuo, tentar apaga-las… Tu vives em mim por tudo o que representaste de bom e que foste de mau.