
Num momento como outro qualquer classificava tudo o que vivi contigo como sendo perfeito mesmo nunca temos alcançado a perfeição porque isso não existe nem nunca vai existir são apenas suposições que alguém tenha inventado, no entanto é lógico que nunca vou sentir o sabor da perfeição, mas quando me sentava ao mesmo nível que tu. Quando via as mesmas coisas que tu e até mesmo quando falávamos da mesma coisa, sentia o sabor de algo desconhecido, enganei-me eu quando gritava que era a perfeição a correr nas nossas veias, mas eu sentia isso( achava eu na verdade), desculpa eu sei que sempre me ensinaste que a perfeição não existe, contudo eu acreditava que sim, via aquilo que eu queria ver, não aquilo que me ias dizendo, pois os meus olhos só transmitem o errado, lamento mas sempre me vi assim, dou valor a coisas que de certa forma não tem valor algum, daí ser como sou. Hoje os meus olhos concordam contigo, nada é perfeito e nos não somos tão perfeitos, nem nunca seremos nem mesmo um ao lado do outro, existe sempre as inquietações, é uma troca de sentimentos eu sei mas a tua ausência não me ajuda a desvendar todo este misterio e desculpa mas eu também culpo a tua ausência de todos os monstros e fantasmas que me assombram diariamente, desculpa mas eu culpo a tua ausência pelas minhas lágrimas e pelo facto de me roubar o meu sorriso, mas também condeno o teu amor, por me fazer sorrir e me dar os momentos mais felizes da minha vida, porque admito que sempre que estamos juntos nem que seja uma hora provocas em mim as melhores sensações, porque não basta muito pra me sacares um sorriso mesmo que o dia esteja cheio de males entendidos, e que eu ande tão fraca, não preciso que estejas sempre em contacto comigo nem te peço isso, mas relembrar-me uma vez por dia, ou uma vez por outra que ainda faço parte da tua vida. Desculpa escrever tanto, mas é que sempre que falo de ti as palavras quase nunca chegam. E continuando o inicio de todas estas palavras, a perfeição não existe mas podes mentir-me, e fazer-me acreditar que eu ainda a posso sentir, e que de certa forma a vou aproveitar.
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